Gil Marcos Cordeiro Veiga
Poesias, poemas e outros escritos


Minhas Verdades Dois
Original de
Gil Marcos Cordeiro Veiga
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Gil Marcos Cordeiro Veiga
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Gil Marcos Cordeiro Veiga
Original de
Gil Marcos Cordeiro Veiga
Estar à espera do prazer,
fecundado na motivação,
em que dois se tocam,
construindo envolvimento,
relacionando-se sinceramente,
tornando-se enamorados,
assumindo-se na cumplicidade,
aos corpos emoldurados,
pelo retrato da paixão,
a cada gesto ou toque,
descobre o que há de tesão,
permitir que se realizasse,
suavemente em explosão,
soltando amarras atadas,
navegando pelo ardor do amor...
Nos caminhos de teus olhos,
conduzindo-me a tua ternura,
mostrando-me a tua chaga madura,
no teu sexo todo complexo,
onde me vejo quase sem nexo,
pela amplitude de tua existência,
és a grande menina querida,
mulher de desejos inversos,
que tanto me invade nos versos,
como o beijo nunca dado,
mas tocado nos lábios maduros,
de quem sabe o que deseja,
para cultivar sabores sinceros,
és menina que muito cativa,
revelando-se mulher competitiva,
mulher que a mim cultiva,
como homem em seu universo,
para alimentá-la de amor,
nos caminhos de teus olhos...
Saio de sua alma delicada,
percorrendo tua inocência,
deslizo como um veleiro,
sobre o mar de teu corpo,
descubro tua sensualidade,
encoberta pela timidez,
avistando toda sexualidade,
redescobrindo desejos,
desengatilhando armadilhas,
sustentando voracidades,
estabilizando a volatilidade,
concretizando as incertezas,
rumando pleno ao desconhecido,
sendo pela mulher observado,
como a quem recepciona,
pois adentro no prazer,
desejando em cumplicidade,
amar teus sonhos inteiros,
ser parte igual desta ação,
preenchida pela emoção,
apimentada por todo o tesão...
Dizem que matemática não rima,
talvez porque poucos entendam,
tanto de matemática como de rima,
que as duas sempre se estudam,
a matemática é tida como imutável,
a rima por sua vez é
transcendente,
da lógica quase tudo é inevitável,
na prosa a conseqüência é
diferente,
o certo de tudo isso são as
respostas,
nos cálculos o resultado é obtido,
já onde a rima reina nada impostas,
todo o resultado é somente
sentido,
mas o que conta é saber somar
desejos,
diminuir todas as ansiedades
postas,
multiplicar sempre todos os beijos,
dividir problemas e tristezas
impostas,
equacionar todo aquele
sentimento,
elevando as potências nunca
alcançadas,
tirar a raiz de cada momento,
no resultado deve dar, mulheres
amadas...
Se neste palco que vivo,
onde me apresento despido,
sem vestes ou preconceitos,
apenas sendo mais um a atuar,
pelas páginas indiscretas,
deste livro aberto e incerto,
nestes olhos abertos e cegos,
nos sentimentos escondidos,
somos todos os atores ao acaso,
queria ter o dom de escrever,
uma peça para atuarmos,
como seres humanos abertos,
sem medos ou receios de amar,
com desejos e carícias trocadas,
nos beijos selados na paixão,
nos corpos desnudos de tesão,
onde seria teu palco e platéia,
amando por inteiro a mulher,
que atua dentro de meu coração...
nunca me traga dores que juntos
não possamos aniquilar, ser amigo
não é sofrer sozinho...
Sofro tanto de tanto sofrer,
esta dor maculada na alma,
cortando a carne em fio metal,
rasgando minha crença no amor,
retalhando minha fé na
humanidade,
dispondo pedaços secretos de
mim,
à vista de todos os céticos,
sustento a vulnerabilidade do ser,
para encontrar doces remansos,
que a água seja abundante,
que a sede de seja eliminada,
mas desejo mais do que água,
desejo a ternura dos toques,
desejo o carinho dos sorrisos,
desejo o calor dos corpos,
desejo que essa torpe dor,
se emane de toda a força,
para nunca mais ferir alguém,
pois a dor de quem se entrega,
não sustenta a sua derrota...
todos querem um pouco de amor,
ser constantes em nossas vidas,
mas quem ama e deseja ser
constante, carece de criatividade...
Amar é um ato lúdico existencial,
não há regras para que aja amor,
ama é transpor os riscos impostos,
somente ama a quem se deita no amor,
àqueles que nem sabem sobre a vida,
apenas a segue em passos apressados,
sem contemplar o que há de belo,
são intransigentes passionais,
que se entregam aos momentos vis,
cultuam-se despropositadamente,
cultivando o sexo como premissa,
sequer conhecem a interatividade,
nem se respeitam na intensidade,
amar é se dar ao preenchimento,
quem se apressa para o amor,
descobre-se vazio simplesmente...
Outro dia se torna passado,
diante dos sonhos deflorados,
recusas distantes ao luar,
beijos molhados dentro de nós,
apreciando a cor do teu doce,
amargo gosto da tristeza,
onde saboreio a minha lucidez,
dentro da loucura que contemplo,
mas tenho, todo o reino tempo,
na escassez de um segundo,
perdido no breve minuto,
assim vejo a voraz vontade,
do desejo em apenas ser...
Estou neste imenso vazio,
a te procurar apaixonadamente,
a descubro em minha alma,
preenchendo meus espaços,
como a quem se dedica,
ao dom em ser especial,
a sinto em minha pele,
como se nunca tivesse saído,
estou alegremente triste,
pelo desconforto de tua ausência,
mas, pela certeza do reencontro,
estamos comprometidos,
com um novo caminho,
a ser trilhada a dois,
a passos fortes e serenos,
nosso caminho se abre,
para uma nova realidade,
em podermos ser mais,
do que simples mortais,
para imortalizar o amor...
Ao doce gosto de minha boca,
onde te encontro seduzida,
descubro-me a tua essência,
pesquiso minha intimidade,
como a te convidar em mim,
esperando por tua presença,
despindo-me de preconceitos,
alinhando meus defeitos,
para sucumbí-los diante,
neste olhar que rompe,
as portas entre abertas,
arrancando minha serenidade,
para transformá-la feliz,
caprichosamente audaz,
a teus vôos sensuais...
Na tua ausência de mim,
faço as malas da tristeza,
para que nunca sintas,
o sabor amargo dela,
mas se eu te quero,
como há muito te falo,
não por vaidade,
mas por cumplicidade,
sei que tantos se fazem,
presentes ou pretendentes,
mas poucos devem lhe trazer,
a honesta intenção da relação,
em que se comprometem a ser,
mais do que um apenas,
mas a somatória de dois,
com a tua modesta presença,
nesta itinerante ausência,
quero apenas uma coisa,
que em mim perpetue,
tua ardorosa paixão...
Ao passar das horas, tortas e
difusas,
encontro minha serenidade em
teus braços,
repouso minha angustia em teu
colo,
pois sei que és meu eterno porto
seguro,
és mais do que uma pessoa a ter
carinho,
és a certeza de que ainda temos
solução,
que a humanidade pode superar
suas crises,
mas a tenho além de todo o
concebido,
a tenho como a vitalidade de
existir,
a mulher que há tanto procuro a
me dedicar,
abdicando aos preceitos hipócritas,
de uma diversidade que a
sociedade quer,
quero ter a quem receber dentro
de mim,
não somente por uma única vez ou
dia,
mas para a eternidade de nossas
vidas,
uma mulher que possa amar por
completo,
sem medo em conquistar
diariamente,
uma mulher a quem me entregarei
inteiro,
sendo único para receber intenso
amor,
és a mulher que desejo, mais que
um beijo,
uma mulher que será, minha eterna
mulher...
Sou a parte inacabada tua,
como a bênção tirada a fórceps,
arrancada com furor de paixão,
para complementar a angústia,
que corre desvairada por dentro,
como a soma de nossas
subtrações,
onde a cada avanço retrocedemos,
não por intenção compulsiva,
mas por não termos serenidade,
somos apenas consoles inclusos,
numa extrema inconsistência,
pois nada mais intrigante,
que o amor em decomposição,
redimindo na alma a vil intenção,
de brotar comodamente no
coração,
daqueles que amam de paixão...
Um beijo apenas,
Que invade o ser,
Num vibrar de tons,
Pertencendo em si,
Porque o beijo é o melhor idioma,
Podemos falar todas as línguas...
Respeito,
Fundamental,
Para poder ser,
Alguém digno,
De você...
Se te amo tanto,
Sucumbo a teu ser,
Imortalizo meu desejo,
Nas veias de te querer,
Mas sei que não sou,
Um passo apenas,
Mas teu caminho,
Que juntos seguimos...
Um anjo louco,
Feito mulher,
Acariciando minh’alma,
Tocando minha vida,
Como muito perdida,
Me entrego a ti,
Sem desculpas ou razão,
Cumplicidade ser...
Sereia em mim,
Deslumbrante,
Fascinante,
Teus olhos mortais,
Tua sensibilidade,
Maturidade voraz,
Seduz minha chama,
Tens a mim completa...
Por trás das cortinas,
No palco da vida,
Sussurro sob a luz,
Onde alcanço escuro,
Mudo falo para dentro,
Ouvindo surdamente,
Cantos latino americanos,
Vestindo burcas,
Sob a nudez cativa...
Ousar dançar nua,
ao fogo da minha luz,
um baton me criou...
Sim porque não dizer,
que danço para viver,
sem presa a me entreter...
Apenas um quadro,
sem esquadro,
sem tintas colorido...
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