Gil Marcos Cordeiro Veiga
Poesias, poemas e outros escritos
Minhas Verdades Dois
Se o destino nos acalantesse em
ternura para que pudéssemos nos
conhecer, traduzir nossas almas e
perpetuar nossos sentidos, posso
lhe garantir, que a mais doce e
sincera semente seria poder dar
minha amizade... para que vc em
sua verdadeira e carinhosa
existência regasse diariamente e
fortificasse esta união...
Estou neste imenso vazio,
a te procurar apaixonadamente,
a descubro em minha alma,
preenchendo meus espaços,
como a quem se dedica,
ao dom em ser especial,
a sinto em minha pele,
como se nunca tivesse saído,
estou alegremente triste,
pelo desconforto de tua ausência,
mas pela certeza do reencontro,
estamos comprometidos,
com um novo caminho,
a ser trilhada a dois,
a passos fortes e serenos,
nosso caminho se abre,
para uma nova realidade,
em podermos ser mais,
do que simples mortais,
para imortalizar o amor...
Perca a graça em minha graça,
deixe que te descubra,
com minhas mãos sedentas,
teu corpo arrepiado e desejando,
descobrir teu corpo com minha
boca,
beijando-o inteiro,
descobrindo a mulher apagada,
acender esta chama forte,
para que posso me arder em
tesão,
quero tua graça, amparada na
minha,
onde te deito na relva e amor nos
preenchemos,
quero no frio de tesão, arrepio
que se avoluma,
dar-lhe o gosto de minha boca,
sorvendo a tua carinhosamente,
quero em teus seios acariciar,
redescobrindo o prazer,
mordiscando-lhe amorosamente,
quero na tua barriga pausar,
beijar intensamente,
descer até tuas coxas,
salpica-las em beijos, abrí-las,
acariciar com ternura,
o sexo que ali se esconde,
quero sentir o fel de teu sexo na
minha boca,
corromper tua inocência em
prazer sexuado,
goza em minha pele,
para que sinta teu cheiro em mim,
goza comigo dentro de você,
me saboreie deliciosamente,
se alimente de meu ser dentro de
você,
minha língua na tua boca,
meu falo na tua cumplicidade,
me deixa sucumbir a tua
sexualidade,
enfim,
me come mulher como a quem
deseja fazê-lo...
derreta-se em meus braços...
e deixa-me sentir teu cheiro...
deixa-me beijar a tua boca...
o teu corpo sedento de amor...
vou derretendo de paixão..
mas chego inteira para te ter
assim quando me receberes em
você..
dentro de teu corpo já acariciado
pelos meus lábios,
me envolva em você com gosto e
prazer,
como a quem faz da paixão uma
estrada sem fim...
para juntos perdermos o rumo..
porque não sabemos onde
começa..
onde termina...
onde iremos ....
onde tudo nos leva..
e se tem fim...
quero ser teu prazer a cada
instante,
como a quem se entrega a uma
alucinada descoberta,
que o leva ao infinito de sua
razão...
descoberta ...encontro..
é melhor perder a razão...
deixando fluir.. a emoção...
que me eleva...
Me impulsiona para seus braços...
quero te abraçar ferozmente e
velozmente,
como um sopro de ternura no
afogo desta candura...
meu coração se enche de
amor...de emoção.....
nessa viagem que fazemos
juntos..
nos perdendo nesse mundo de
emoção....
nessa estrada de poesia e loucura
que nos enche de paixão.....
mudar o rumo...
um pouco e bastante...
sem buscar razão....
nem explicação ....
Ao teu sorriso apenas,
derreto-me caprichosamente,
mesmo procurando teus deleites,
enfeites distantes e virtuais,
serenidade diante da loucura,
me completa a intempestividade,
como a muita enalteço a vida,
pois dela os frutos trazem,
como te descobrir sedenta,
de amores infinitos acordados,
sim, por que não, dizer tanto,
mesmo que te possua por pouco,
meticulosamente apropriada,
como qualquer desvairada,
lua tênue em céu chuvoso,
pois não há princípio,
no meio deste fim reticente,
por mais indecente que seja,
teus beijos colherei semente,
para plantar em meu corpo,
desejoso do teu, seduza-me,
bela fera desta noite,
enluarada pela chuva fria e fina...
Falo baixo para poder escutar,
os sons que vem do coração,
mesmo que a alma se manifeste,
que a razão não se faça tola em
dissuadir,
mas que minha voz seja ouvida,
dentro do teu coração,
encaminhando toda a paixão,
para dentro de teu ser,
para nunca mais me perder,
nas agruras de viver...
Todo o prazer resulta de querer,
pincelar o desejar verdadeiro,
com pitadas de ternura sincera,
a força do prazer em conforto,
confronto de lábios molhados,
desejos acalentados por calor,
corpos afagados em emoção,
vislumbres de paixão regadas,
aos sabores do tesão,
sem medo para desfazer,
os nós que prendem a felicidade,
sedentos em banhar-se no amor...
Ser um grão de carinho,
para cobrir o deserto do afeto,
onde beijos se fundem,
confundem com desejos,
onde abraços se fazem,
laços de sedução e emoção,
onde toques acontecem,
a cada desejo perseguido,
ser um grão de amor,
para te cobrir em alegria,
fazendo de mim instrumento,
para te cultivar,
como a simplicidade do amor,
que semeia a calor da paixão...
Se te olho assim,
é porque te quero em mim,
feito ar em meus pulmões,
unindo tribos e nações,
quero ter o que se pode ter,
como a muito não tinha o ter,
se sou o ser serei teu ser,
por inteiro razões de viver,
acredita em tua sina,
que um dia, caminha,
para perto de teu desejo,
como doce seria o beijo...
Não te corrompo,
Ao teu corpo, que me adula,
Pois és mulher de altura,
Que sem saltos me cobre,
Não pela necessidade pura,
Mas pela voracidade que atura,
Ao homem que te procura,
Sem meias virtudes,
Mas abrindo a alma,
Serena e confusa,
Como a toda mulher compete,
Ser num dado momento de ternura,
Explodir a candura,
Remover a serenidade,
Expandir a singularidade,
Romper a virtualidade,
Morder com voracidade,
Beijar com cumplicidade,
Amar com habitualidade,
Pois a tu mulher compete,
Destruir-se sempre,
Junto ao homem que te ama...
Que belo seria se acreditássemos,
que a beleza não está no externo,
mas no interior de cada um,
onde mora a alma e a serenidade,
onde a beleza transcende a
futilidade,
ser belo é existir em essência,
doando-se um pouco ao outro,
para que sejamos muito...
Há tanto o quanto que possamos
nos desejar,
como a rama verde orvalhada na
invernada,
onde nossos corpos silhuetam
transpirando calor,
vendo os pássaros ao longe indo
ao sul,
como a fruta doce que lambuza a
face,
não diga nada a saudade,
diga que podemos ser astros
neste teatro,
neste palco chamado vida,
atores deste romance incerto,
articuladores da simplicidade e da
cumplicidade,
sejamos o que desejamos,
sejamos o nosso desejo,
sejamos puros e sóbrios no que
queremos,
unir dois errantes e fecundá-los
em um só,
pois a estrada é certa e justa,
como a fé em teu ser é minha
querência,
seja minha morada para que tua
me torne,
se a saudade te assombrar,
recolha-te dentro de mim,
pois seres minha até quando
desejares...
Perca a graça em minha graça,
deixe que te descubra, com minhas mãos sedentas,
teu corpo arrepiado e desejando,
descobrir teu corpo com minha boca,
beijando-o inteiro, descobrindo a mulher apagada,
acender esta chama forte, para que posso me arder
em tesão,
quero tua graça, amparada na minha,
onde te deito na relva e amor nos preenchemos...
quero no frio de tesão, arrepio que se avoluma,
dar-lhe o gosto de minha boca,
sorvendo a tua carinhosamente,
quero em teus seios acariciar,
redescobrindo o prazer, mordiscando-lhe
amorosamente,
quero na tua barriga pausar,
beijar intensamente, descer até tuas coxas,
salpica-las em beijos, abri-las, acariciar com
ternura,
o sexo que ali se esconde, quero sentir o mel de teu
sexo
na minha boca, corromper tua inocência em
prazeres arrojados...
goza em minha pele, para que sinta teu cheiro em
mim,
goza comigo dentro de você,
me saboreie deliciosamente,
se alimente de meu ser dentro de você,
minha língua na tua boca, meu falo na tua
cumplicidade,
me deixa sucumbir a tua sexualidade, enfim....
São de frutos meus sonhos,
onde em pés plantados,
semeiam as doces paixões,
indignadas em irem embora,
distante das cômodas razões,
mas onde teço minha paz,
buscando dentro de nós,
a intensa temporariedade,
passando pelo intenso nada,
que se formou pela constância,
digna de conturbar inocência,
de quem te percegue na paz,
mulher completa e repleta,
mesmo que seque tua sede,
minh'alma líquida, liquida tua sede,
pois para mim é o desejo,
sempre presente dentro de mim...
O destino é tao irônico,
ri desatadamente de suas
peripécias,
goza de todos acima e abaixo,
em sexo e em completa ironia,
pois eis que me deparo paulistana,
na catarina de meus mares,
onde minha mata se revela,
distorcida na perspectiva futura,
o destino, irônico somente sorri,
dizendo aos ventos e aos cantos,
te vira doido gajo e rapariga,
sou eu somente que te goza,
mas vos concebo pleno gozo,
nos prazeres de vossas carnes,
nos desejos fogozos pares,
a irnonia comtempla completa,
e profundeza da continuidade,
mas com intensidade e
cumplicidade...
Onde ando assim em mim,
te perco distante sem fim,
conheço os restos do sim,
buscando razões várias afim,
vem de dentro meio assim,
algo forte e doce jasmim,
sou fogo nesta  água cetim,
colo doce de quem atira festim,
sim, seria tudo de sim,
se nos dissessemos muito afim...
Frutos se fazem,
uns doces outros azedos,
sem o gosto apropriado,
de sabores desejados,
mas frutos são frutos,
deles devemos retirar,
o sabor de oferta,
pois a perfeiçao,
inexiste para o ser humano,
onde a imperfeição reina,
procria sem  retidao,
insatisfação,
por fim,
pulsão....
De etnias,
cores e textuais,
seres normais,
anormalizados sociais,
degregados marginais,
culturais astrais,
inseguranças vitrais,
são éticos preceitos,
sociedade impura,
repleta tortura,
muitas chamam raça,
ao que resta de ser humano,
pois da casta,
a raça pertence ao irracional,
ente meramente animal,
etnia distinta preconiza,
a inexata forma de ser,
sem muito se perceber,
que para humano ser,
um ético para valer,
sem preconceito ceder...
Ternura que se produz,
motivada pela carícia,
ao toque fecundado,
pelo corpo amado,
em devaneios selados,
interpostos calados,
vivos e desejados,
amplos e velados,
de beijos trepados,
acordes revelados,
lábios cativados,
à língua explorados,
sensíveis e ilebados,
contextos e plexos,
desejos fecundos anexos,
sem a cor anular dos sexos,
homogenios na heterogenidade,
dualistas na bissexualidade,
de quem revela maturidade,
para saborear cumplicidade...
Dos traços fartos,
feito as deusas coxas,
de protuberância sutil,
onde uma mulher servil,
acomoda-se no covil,
feito algoz e mordaz,
fêmea que saboreia efêmera,
as nuances destes que são,
compostos rostos suados,
molhados na tensa secura,
de beijos não replicados,
carícias devolutas,
toques na pele insolita,
olhares vãos ao vir,
não copulo na alma,
carne magra ferida,
aos teus desejos,
uns vejos,
outros cegos...
Só faz anos,
a amante casada,
cobra criada,
chuta mais que artilheiro,
agarra mais que goleiro,
soltando sempre veneno,
maltratando os pequenos,
com seu belo salto alto...
A maturidade de uns, reflete na
acidez de seu proprio veneno...
Ambivalência,
ambiguidade,
à mulher  é concedida,
não por motivos justos,
pois de que ela difere,
do homem em essência,
um falo que lamenta,
a pseudo serenidade,
o homem e a certa,
ambivalente ambiguidade,
que na mulher se faz,
reflexo de almas,
colhe as murchas flores,
de canteiros eternos,
das obras inacabadas,
pois aos humanos,
perfeição é imaginário,
de um forte relicário,
que monta sua imagem,
como a um labor,
que se torna eterno operário...
Tradicionalmente,
mulher abre as portas,
de corpo a ser entregue,
aos prazeres da carne,
mas ao homem compete,
na sua perspicaz incompetencia,
suprir ao devaneios femininos,
com serenidade e compostura,
mesmo na copula que postura,
há de traçar gozos no ar,
sem coibir a sedução fugaz,
da mulher que se entrega,
pois ao homem que se acha,
descoberta em si a mulher,
para em toques retos e femininos,
ser reto torpe adentro,
explodindo em real gozo,
a mulher que junto goza,
em plena retidão,
da mais entrega confusao,
pois o sexo que apenas alinha,
na parte nas doces lembranças...


Original de
Gil Marcos Cordeiro Veiga
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